sexta-feira, 17 de junho de 2011

Falando sobre Educação, Jovens no mundo contemporâneo"

É muito difícil calcular quanto um trabalhador deve receber, pois 12 anos de estudo que levam uma pessoa até o fim do ensino médio parece não ser o suficiente no dia de hoje. A maioria dos jovens que concluíram essa fase, no entanto, não consegue chegar ao valor correto de um salário justo. 
Para quem ainda está estudando, o governo aplica uma prova por amostragem do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Em todas as edições, o porcentual de alunos do 3º ano do ensino médio que chega à pontuação adequada nas provas de matemática. No último exame, relata-se “O que preocupa é que não saímos deste patamar, mesmo quando temos uma melhora no fundamental. Quando o jovem vai para o médio, estaciona” (comentário retirado de reportagem pela TV).
Considerando apenas os conhecimentos de língua portuguesa, o resultado é menos pior. Os números do resultado final  valem para todos os estudantes, incluída a rede privada. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), a amostra apenas das particulares é pequena para concluir o porcentual de estudantes desta rede que aprende o necessário.
Em matemática, sugeriram um problema já usado pelo MEC e uma questão elaborada pelo professor e autor de livros didáticos. Ambos avaliam a capacidade de “resolver problemas que envolvam variação proporcional entre três grandezas (regra de três simples)”.
Em língua portuguesa, foi escolhida uma habilidade a de distinguir um trecho opinativo entre as informações de um texto. Novamente foi apresentada uma questão usada pelo governo e outra baseada em dois textos que tratam do mesmo fato, um informando e outro opinando.
E as outras matérias?
Se os diagnósticos em matemática e língua portuguesa são ruins, a situação em relação a outras disciplinas sequer é conhecida. Então, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são cobrados conteúdos de ciências humanas (história, filosofia, sociologia e geografia) e ciências naturais (física, química e biologia). Mas só quem quer faz a prova de acesso a programas universitários, e a escola não recebe um diagnóstico sobre como seus estudantes se saíram por conteúdo.




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